terça-feira, 23 de novembro de 2010

Doenças sexualmente transmissíveis

Doenças Sexualmente Transmissíveis

Conceito
Síndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus).
O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por celulas cancerígenas).
Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte.

A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc) bem como pode também passar desapercebida.
Os sintomas da fase aguda são portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação.

Sinônimos
SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV-doença.

Agente
HIV (Human Immunodeficiency Virus), com 2 subtipos conhecidos : HIV-1 e HIV-2.

Complicações/Consequências
Doenças oportunísticas, como a tuberculose miliar e determinadas pneumonias, alguns tipos de tumores, como certos linfomas e o Sarcoma de Kaposi. Distúrbios neurológicos.

Transmissão
Sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno.
Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal.
Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços.
Os beijos de boca aberta são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV.

Período de Incubação
De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS.

Diagnóstico
Por exames realizados no sangue do(a) paciente.

Tratamento
Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS.
As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações.

Prevenção
Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro: relação monogâmica com parceiro comprovadamente HIV negativo, uso de camisinha.
Na transmissão pelo sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV.
É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, uso inadequado etc). Repito, a maneira mais segura de se evitar o contágio pelo vírus HIV é fazer sexo monogâmico, com parceiro(a) que fez exames e você saiba que não está infectado(a).

Métodos anticoncepcionais

Métodos anticoncepcionais (contraceptivos)

A prevenção da gestação não planejada é fundamental, principalmente para adolescentes e adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser orientados precocemente, uma vez que a idade para início das relações sexuais está diminuindo cada vez mais, enquanto estão aumentando o número de adolescentes grávidas.

Os métodos contraceptivos podem ser divididos didaticamente em: comportamentais, de barreira, dispositivo intra-uterino (DIU), métodos hormonais e cirúrgicos.

A escolha do método contraceptivo deve ser sempre personalizada levando-se em conta fatores como idade, números de filhos, compreensão e tolerância ao método, desejo de procriação futura e a presença de doenças crônicas que possam agravar-se com o uso de determinado método. Como todos os métodos têm suas limitações, é importante que saibamos quais são elas, para que eventualmente possamos optar por um dos métodos. Todavia, na
orientação sobre os métodos anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e HIV/AIDS), mostrando a importância dos métodos de barreira, como os preservativos masculinos ou femininos.

A) Métodos comportamentais:

Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil (já explicado anteriormente no ciclo menstrual) e somente é adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando então o seu período fértil e abstendo-se de relações sexuais com contato genital neste período. É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como preservativos ou espermicidas, pois depende da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido (desejo sexual) se encontra em alta.

Temperatura basal: método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8o C (ação da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral, durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados durante dois ou mais ciclos menstruais. Esse procedimento deve ser realizado desde o primeiro dia da menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos.

Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando relações sexuais no período fértil.

Uma grande desvantagem do método da temperatura é que se a mulher tiver alguma doença, como um simples resfriado ou virose, todo o esquema se altera, tornando impossível retomar a linha basal, ou saber se o aumento de temperatura é devido à ovulação ou a febre.

Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem grudento.

Testa-se colocando o muco entre o indicador e o polegar e tentando-se separar os dedos. É necessária a interrupção da atividade sexual nesta fase, permanecendo em abstinência por no mínimo 4 dias a partir do pico de produção, período em que se inicia o período infértil novamente.

Esse método também exige observação sistemática e responsabilidade por parte da mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e o muco. No entanto, qualquer alteração provocada por doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o método se torna pouco confiável.

Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção sexual do casal, e deve ser desencorajado.

B) Métodos de Barreira

Estes métodos impedem a ascensão dos espermatozóides ao útero, sendo fundamentais na prevenção das DST e AIDS. Junto com a pílula anticoncepcional e o coito interrompido, são os métodos não definitivos mais utilizados.

Condom ou camisinha ou preservativo: quase todas as pessoas podem usar; protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso.

O condom masculino é um envoltório de látex que recobre o pênis, retendo o esperma no ato sexual, impedido o contato deste e de outros microrganismos com a vagina e o pênis ou vice-versa.

Uso da masculina: desenrolar a camisinha no pênis ereto, antes de qualquer contado com a vagina, ânus ou boca. Deve ser retirada do pênis imediatamente após a ejaculação, segurando as bordas da camisinha para impedir que os espermatozóides escapem para a vagina.

A camisinha possui lado certo para desenrolar, para saber qual é o correto, basta tentar desenrolar se não der ou for muito complicado vire a pontinha para o outro lado.

Depois de retirá-la da embalagem, deve-se apertar a pontinha (dando uma leve torcidinha) para evitar que fique com ar porque, se ficar com ar, ela pode estourar com mais facilidade. Lembre-se que o pênis deve estar ereto (duro).


Segurando a ponta apertada ir desenrolando a camisinha sobre o pênis até chegar à base. Depois de desenrolar até a base evite ficar passando a mão, pois pode retirar o lubrificante e fazer com que a camisinha estoure com mais facilidade. Agora está tudo pronto para se ter uma relação sexual protegida.

A camisinha deve ficar desta forma no pênis.

Quais as chances de que a camisinha masculina falhe?

A taxa de falha varia de 3 a 14 mulheres em 100 podem ficar grávidas em um ano de uso.


O condom feminino constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva. O produto já vem lubrificado devendo ser utilizado uma única vez, destacando-se que o poliuretano por ser mais resistente que o látex pode ser utilizado com vários tipos de lubrificantes.

Uso da feminina: retirar da embalagem somente na hora do uso. Flexionar o anel de modo que possa ser introduzido na vagina. Com os dedos indicador e médio, empurrar o máximo que puder, de modo que fique sobrando um pouco para fora, o que deve permanecer assim durante a relação. Retirar logo após a ejaculação, rosqueando o anel para que não escorra o líquido seminal para dentro da vagina.

Se usada corretamente, sua eficácia é alta, varia de 82 a 97%.

Efeitos colaterais: alergia ou irritação, que pode ser reduzida trocando a marca e tipo e com uso de lubrificantes à base de água.


Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Como uma barreira, ele impede a entrada dos espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A adesão da paciente depende da utilização correta do dispositivo. A higienização e o armazenamento corretos do diafragma são fatores importantes na prevenção de infecções genitais e no prolongamento da vida útil do dispositivo. Por apresentar vários tamanhos (de acordo com o tamanho do colo uterino), deve ser indicado por um médico para uma adequação perfeita ao colo uterino. Deve ser usado com espermicida. Recomenda-se introduzir na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só retirar 6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.

Esponjas e Espermicidas: as esponjas são feitas de poliuretano, são adaptadas ao colo uterino com alça para sua remoção e são descartáveis (ao contrário do diafragma), estão associadas a espermicidas que são substâncias químicas que imobilizam e destroem os espermatozóides, podendo ser utilizados combinadamente também com o diafragma ou preservativos. Existem em várias apresentações de espermicidas: cremes, geléias, supositórios, tabletes e espumas.

Dispositivo Intra-Uterino (DIU): os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino.

Os problemas mais freqüentes durante o uso do DIU são a expulsão do dispositivo, dor pélvica, dismenorréia (sangramentos irregulares nos meses iniciais) e aumento do risco de infecção (infecção aguda sem melhora ou infecções persistentes implicam na remoção do DIU). Deve ser colocado pelo médico e é necessário um controle semestral e sempre que aparecerem leucorréias (corrimentos vaginais anormais).

Mulheres que têm hemorragias muito abundantes ou cólicas fortes na menstruação, ou que tenham alguma anomalia intra-uterina, como miomas ou câncer ginecológico, infecções nas trompas, sangramentos vaginais ou alergia ao cobre não podem usar o DIU. Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca engravidaram).

A gravidez raramente ocorre (eficácia alta, variando de 95 a 99,7%) com risco de abortamento no 1o e 2o trimestres. A retirada do DIU pode ser feita após avaliação ultra-sonográfica, considerando os riscos para o embrião. Se a retirada não for possível por riscos de abortamento, a paciente deve ser acompanhada a intervalos curtos de tempo e orientada em relação a sangramentos vaginais e leucorréias.

Lançado recentemente no Brasil, o Mirena é um novo método endoceptivo, como oDIU. Trata-se de um dispositivo de plástico ou de metal colocado dentro do útero. É um DIU combinado com hormônios. Tem forma de T, com um reservatório que contém 52 mg de um hormônio chamado levonogestrel que age na supressão dos receptores de estriol endometrial, provocando a atrofia do endométrio e inibição da passagem do espermatozóide através da cavidade uterina.

O Mirena atua liberando uma pequena quantidade de hormônio diretamente da parede interna do útero, continuamente por cinco anos. Ele também torna o muco do cérvix (colo do útero) mais espesso, prevenindo a entrada do esperma. A dosagem é equivalente a tomar duas a três mini-pílulas por semana. A diferença do Mirena em relação aos outros dispositivos intra-uterinos é que ele evita muitos efeitos colaterais.

Vantagens:

  • A menstruação pode desaparecer completamente em algumas mulheres após poucos meses.
  • Tem duração de cinco anos.
  • Método seguro (1 a cada 1000 mulheres poderão engravidar).
  • Risco de gravidez ectópica reduzido (cerca de 2 a cada 10.000 mulheres ao ano).
  • Reduz dores menstruais.

As desvantagens são semelhantes às do DIU.

Índice de falha: 0.1%

D) Anticoncepção Hormonal

Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): o AHCO consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no transporte ovular.

Existem diversos tipos de pílulas. As mais comumente receitadas são:

  1. pílulas monofásicas: toma-se uma pílula por dia, e todas têm a mesma dosagem de hormônios (estrogênio e progesterona). Começa-se a tomar no quinto dia da menstruação até a cartela acabar. Fica-se sete dias sem tomar, durante os quais sobrevém a menstruação.
  2. pílulas multifásicas: toma-se uma pílula por dia, mas existem pílulas com diferentes dosagens, conforme a fase do ciclo. Por isso, podem ter dosagens mais baixas, e causam menos efeitos colaterais. São tomadas como as pílulas monofásicas, mas têm cores diferentes, de acordo com a dosagem e a fase do ciclo: não podem ser tomadas fora da ordem.
  3. pílulas de baixa dosagem ou minipílulas: têm uma dosagem mais baixa e contém apenas um hormônio (geralmente progesterona); causando menos efeitos colaterais. São indicadas durante a amamentação, como uma garantia extra para a mulher. Devem ser tomadas todos os dias, sem interrupção, inclusive na menstruação.

Idealmente, a pílula só deve ser tomada depois de se fazer um exame médico completo em um ginecologista, que receitará a mais adequada para cada caso.

Desvantagens:

  • Pode causar efeitos colaterais em algumas mulheres, como náusea, sensibilidade dos seios, ganho de peso ou retenção de água, alterações no humor, manchas na pele, dor de cabeça, aumento na pressão sangüínea.
  • Em algumas mulheres podem causar riscos à saúde. Desta forma, mulheres fumantes, com problemas cardíacos, com doenças do fígado e do coração, hipertensão, suspeita de gravidez, flebite ou varizes, glaucoma, enxaqueca, derrame, ou obesidade não devem usar pílulas.
  • É menos efetiva quando tomada com algumas drogas. Certas medicações, especificamente antibióticos interferem na ação das pílulas, tornando o controle menos efetivo.
  • Uma falha no esquema de tomar a pílula pode cancelar ou diminuir sua efetividade.
  • Tomada por muito tempo, pode aumentar o risco de câncer de mama.
  • Não é recomendada para mulheres com menos de 16 ou mais de 40 anos.

Pílula pós-coito ou pílula do dia seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual desprotegida. Este método só deve ser usado nos casos de emergência, ou seja, nos casos em que os outros métodos anticoncepcionais não tenham sido adotados ou tenham falhado de alguma forma, como esquecimento, ruptura da caminsinha, desalojamento do diafragma, falha na tabelinha ou no coito interrompido, esquecimento da tomada da pílula por dois ou mais dias em um ciclo ou em caso de estupro. Este contraceptivo contém o levonorgestrel, que é um tipo de progesterona. O levonorgestrel previne a gravidez inibindo a ovulação, fertilização e implantação do blastocisto.

É importante esclarecer que essas não são pílulas de aborto e não causam aborto, e elas não ajudarão se a mulher já estiver grávida. Ela pode ajudar somente a prevenir a gravidez. Esta medida tem causado vários efeitos colaterais e não deve ser usada regularmente.

Um tablete original contém dois comprimidos. O primeiro comprimido deve ser tomado no máximo 72 horas após a ocorrência de uma relação sexual desprotegida (nunca após esse prazo). O segundo deve ser tomado 12 horas após o primeiro. Se ocorrer vômito, a dose deve ser repetida.

Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos. Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, fadiga, dor de cabeça, distúrbio no ciclo menstrual, tontura, fragilidade dos seios, e, em casos menos comuns, diarréia, vômito e acnes.

Com efeito semelhante, podem ser utilizados quaisquer anticonceptivos hormonais orais contendo apenas progesterona ou combinados, contendo 0,25 mg de levonorgestrel e 0,05 mg de estinilestradiol (Evanor, Neovlar) ou contendo 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03 mg de etinilestradiol (Microvlar, Nordette).

Índice de falha:

Se usada até 24 horas da relação - 5 %.

Entre 25 e 48 horas - 15 %.

Entre 49 e 72 horas - 42 %.

Injetáveis: os anticoncepcionais hormonais injetáveis são anticoncepcionais hormonais que contém progesterona ou associação de estrogênios, para administração parenteral (intra-muscular ou IM), com doses hormonais de longa duração.

Consiste na administração de progesterona isolada, via parenteral (IM), com obtenção de efeito contraceptivo por períodos de 1 ou 3 meses, ou de uma associação de estrogênio e progesterona para uso parenteral (IM), mensal.

Injeção Mensal

Injeção Trimestral

Injeção mensal

Injeção Trimestral

Quais as chances de que a injeção falhe?

A taxa de falha na injeção mensal varia de 0.1% a 0.6% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, de uma a seis engravidam. A taxa de falha da injeção trimestral é de 0,3% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, apenas três engravidam.

A injeção pode fazer mal para a saúde?

  • Alterações do ciclo menstrual: pequeno sangramento nos intervalos entre as menstruações, sangramento prolongado, e amenorréia (ausência de menstruação)
  • Ganho de peso
  • Dor de cabeça leve
  • Vertigens

Outros métodos hormonais

IMPLANON (implante hormonal): microbastão de hormônio sintético similar à progesterona, que é implantado no antebraço (com anestesia local) e inibe a ovulação. Dura três anos.

Clique na figura para ver o filme

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Nuvaring®: é um anel vaginal contendo Etonogestrel e Etinilestradiol que é colocado na vagina no 5º dia da menstruação, permanecendo nesta posição durante três semanas.

A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.

NuvaRing® pode ser colocado com a mulher deitada, agachada, ou em pé.

O anel após ser retirado da embalagem deve ser flexionado conforme visto na figura.

A mulher deve introduzi-lo na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais.

NuvaRing® após colocado não é sentido pela paciente.

A colocação é no 5º dia da menstruação e deve permanecer no local por 21 dias.

Para retirar o Nuvaring® basta inserir o dedo na vagina e puxar o anel.

Deverá ser feita uma pausa de 7 dias e NOVO anel deve ser utilizado por mais 21 dias.


Evra® (adesivo anticoncepcional): Foi lançado no Brasil em Março de 2003 o Evra®. O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele, em diversos locais do corpo, permanecendo na posição durante uma semana.

A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.

Veja onde pode ser colocado o Evra:

A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais.


E) Métodos definitivos

Laqueadura tubária e Vasectomia: a esterilização (laqueadura tubária e vasectomia) um método contraceptivo cirúrgico e definitivo, realizado na mulher através da ligadura ou corte das trompas impedindo, o encontro dos gametas masculino e feminino e no homem, pela ligadura ou corte dos canais deferentes (vasectomia), o que impede a presença dos espermatozóides no líquido ejaculado. Quando houver indicação de contracepção cirúrgica masculina e, principalmente, a feminina deve ser baseada em critérios rígidos, observando-se a legislação vigente.



FONTE :

http://www.afh.bio.br/reprod/reprod8.asp





terça-feira, 16 de novembro de 2010

A terceira Potência Mundial : O Japão

Fase militar :

Todos os povos do oriente erão basicamente militares, o japão não era diferente, isto desde os primordios com os lendários samurais até chegarem a segunda guerra mundial, com mais tecnologia e os aclamados camicases, (os caras que usavam o próprio avião como missil, suicidas).

Só que o japão perdeu a guerra de tal m

aneira que toda a sua economia foi por t

erra, isso porque as bombas atômicas de iroshima e nagasaki (lançadas pelo exercito americano) não foram detonadas atoa, tratavam-se dos pricipais pontos de comércio do país, eram os portos. Derrotado e com a economia devastada, o japão tinha que reerguer seu império, e fez isso investido na educação e exportação de produtos, cuja qualidade era a principal meta. logo era a segunda maior economia do mundo, atrás dos estados unidos.

Fase economica :

As principais atividades económicas do
Japão circulam entre as ilhas de Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kiushu. Para encurtar a distância entre as ilhas, a engenharia japonesa construiu dois túneis e uma ponte entre Honshu e Kiushu. En
tre Honshu e Shikoku, duas grandes pontes também estão sendo construídas e um imenso túnel, com 54 km de extensão, liga Honshu e Hokkaido.

Cerca de 80% do território japonês apresenta relevo montanhoso. As montanhas das ilhas Honshu, Shikoku e Kiushu exibem uma vasta vegetação tropical. A ilha de Hokkaido é coberta por taiga. Essas condições permitiram uma intensa utilização da madeira, inclusive para a construção de embarcações.

Embora a maior parte do t

erritório japonês apresente relevo montanhososo, a cultura tradicional é a plantação de arroz (rizicultura), mas

há muito tempo que o país também se dedica à pesca, explorada simultaneamente por pequenas e grande empresas. Pequenos portos para pesca são encontrados em toda a sua área costeira, principalmente no litoral do Oceano Pacífico, cujas águas são mais piscosas.

Até metade do século XIX, a rizicultura foi a principal atividade económica do japão. Isso mostra o espírito trabalhador do povo japonês, que ao longo da história precisou conquistar um meio natural inóspito particulamente para as atividades agrícolas. Apenas 16% do território japonês é formado por planícies, onde a atividade agrícola é mais fácil.

A rizilcultura transformou a planíci

e de Kanto na zona mais densamente povoada do país. Isso garantiu um mercado consumidor para a indústria que se e

stabeleceu na era Meiji.

A ocorrência de quatro estações do ano nitidamente marcadas é responsável pelo fornecimento do calor e da humidade que a cultura do arroz exige. Além disso, o emprego de irrigação constante favorece o seu desenvolvimento.

Mesmo depois de ter se transformado em um dos países mais industrializados do mundo, o Japão manteve a agricultura como uma de suas mais importantes atividades. Mas os interesses industriais e urbanos cresceram nas áreas que foram tradicionalmente ocupadas por lavouras. A diminuição da área cultivada vem sendo compensada pelo constante aumento da atividade agrícola, isto é, maior produção por área e por pessoa, decorrente da aplicação de técnicas avançadas e de novos instrum

entos. Todavia, a atividade agrícola japonesa tem uma importância mais histórica e cultural, pois é possível importar os outros produtos a preços bem mais baixos. Um dos focos de conflitos diplomáticos no Japão é sua política protecionista. Dentre as principais atividades industriais

estão a indústria automobilística (o país é sede mundial, dentre outras, das montadoras Toyota,Honda e Subaru), a indústria eletrônica e de informática, a siderurgia, a metalurgia, a construção naval e química, com destaque para as indústrias com tecnologia de ponta nestes setores.

Japão de Hoje

O Governo

A Constituição atual, em vigor desde

três de maio de 1947, fez do Japão um país de democracia representativa.O poder legislativo é exercido pelo Parlamento, eleito pelo povo. Compõe-se da Câmara de Deputados, com 467 membros, eleitos para um mandato de quatro anos e da Câmara de Conselheiros, com 250 membros, com mandato de seis anos, sendo que para metade deles, é somente de três. Homens e mulheres que completaram 20 anos gozam do direito de voto, em todas as eleições.Existem atualmente, no Japão; três partidos políticos: o Liberal Democrático, (único partido conservador atual), o Socialista e o Social Democrático.O Chefe do Executivo é o Primeiro Ministro, eleito pela Direita, sendo, quase sempre, o líder da maioria. As dezesseis pastas do governo são preenchidas por civis escolhidos pelo Primeiro Ministro, entre os membros do Parlamento, sendo denominados Ministros de Estado.A política do Primeiro Ministro depende da aprov

ação do Parlamento, através do v

oto de confiança dado por este. Caso aconteça o contrário, dois fatos podem ocorrer: ou o Primeiro Ministro renuncia imediatamente e, com ele, os Ministros de Estado e é substituído por outro, eleito pelos membros do Parlamento que, por sua vez, escolhem o novo chefe do Executivo.

O poder Judiciário está nas mãos do Supremo Tribunal, composto do presidente e de catorze juizes e pelos tribunais inferiores, independentes do Gabinete e do Parlamento.

A administração regional é feita por 46 prefeituras, em que está dividido o território. Todas as prefeituras, cidades e povoações possuem assembléias locais, cujos membros são eleitos diretam

ente pelo povo.

Os Habitantes


A origem exata do povo japonês é desco

nhecida. Há algumas versões, segundo as quais o japonês é oriundo da Ásia setentrional, ou da China Meridional, ou das ilhas do Pacifico sul.

Em 1964, a população do Japão foi estimada em 96.660.000 habitantes, cifra que coloca o país no 72º lugar, entre os paises mais populosos. Como, porém, o espaço habitável é muito pequeno,

devido ao grande número de montanhas, o Japão se torna um dos mais densamente povoados do mundo. Basta dizer que cerca de 40% da população vive numa área correspondente a 1% da superfície total.

Também lá existe o problema do êxodo rural. A vida mais cômoda das cidades atrai número cada vez maior de homens do campo. Tóquio, a capital, já conta com 10 milhões de habitantes. Existem seis cidades, cuja população é acima de um milhão: Osaka, Nagoya, Yokohama, Kobe, Kyoto e Kitakyushu.

Enquanto a vida no campo apresenta um a

specto de calma e monotonia, embora também lá o progresso já tenha penetrado, na cidade a atividade é intensa é evoluída: lojas e casas comerciais sempre lotadas, cinemas e casas de diversões em quantidade, trânsito intenso, com linhas ferroviárias e subterrâneas, cruzando-se por todos os lados, etc.

Apesar do progresso vertigin

oso, que caracteriza a moderna Terra do Sol Nascente, o povo continua apegado às suas mais queridas tradições. O prestigio do Imperador é inabalável no espírito do japonês. O seu aniversário natalício, aos 29 de abril, é comemorado de norte a sul do país. O Ano Novo é acolhido pelo povo com festas solenes, como o símbolo de vida nova e de novos horizontes, O nascimento de Buda, fundador de uma das religiões mais cultuadas do mundo, é comemorado pomposamente pelos seus adeptos.

Estes fatos mostram que o povo japonês sabe ser progressista sem, contudo, desprezar os verdadeiros valores dos seus antepassados.

A Agricultura

A economia japonesa depende ainda, em grande parte, da agricultura. 33% dos habitantes fazem, dela o seu ganha pão. Entretanto, a cada dia que passa, essa porcentagem diminui, em virtude da procura de

melhores condições de vida das famílias, nas zonas urbanas.

Devido ao grande número de montanhas existentes no país e à estreiteza do território, restam apenas 16%, ou 59.150 quilômetros quadrados de terra cultivável, onde os agricultores aproveitam avaravelmente, palmo a palmo, não só nos vales, como também nas encostas das montanhas. O consumo de fertilizantes é muito grande e tornam-se cada vez mais populares as técnicas modernas de cultivo motorizado.

O principal produto do Japão é o arroz, cuja produção por hectare é a maior do mundo. Vêm, a seguir, o trigo, o centeio, o chá, a batata inglesa, o fumo, a soja e as folhas de amoreira para o bicho da seda. O solo e o clima do Japão favorecem também a plantação das mais variadas frutas, entre as quais, a tangerina, a maçã, o morango e o pêssego.

Verifica-se, atualmente, uma notável expansão das vacas leiteiras, em virtude do aumento de consumo, por parte da população, de produtos derivados do leite.

Entretanto, também a produção de laticínio

s é pequena, devido à limitação de pastagens e a exigüidade de terra aproveitável para o cultivo obriga o Japão a importar até mesmo os cereais, que são produzidos no país.

A Pesca

Se, de um lado, o território nipônico sofre uma grande deficiência de terra arável, a natureza o dotou generosamente de considerável parte do oceano, que o circunda por todos os lados.

E, desse fato, o japonês procura tirar o mel

hor proveito possível, extraindo do mar todos os seus produtos.

Assim, a indústria pesqueira é uma das mais importantes, havendo, em cada povoação litorânea, pequenas ou grandes frotas de pesca, não só para a zona costeira, mas também para o alto mar. Em tonelagem de pesca, o Japão ocupa o segundo lugar no mundo.

O consumo médio de pescado per-capita é de 27 quilos por ano, enquanto o de outras carnes é de apenas 8 quilos.

O pescado, além de se constituir em excelente manancial de alimentos para o povo japonês, é importante fonte de exportação e deu aos seus pescadores a oportunidade de descobrir, desenvolver e aplicar, em grande escala, a produção de pérolas cultivadas.

O processo consiste em introduzir um pequeno fragmento de concha no interior de cada ostra. A seguir, as ostras são empilhadas em gaiolas de arame e mergulhadas no mar, sendo de lá retiradas, depois de certo tempo, com a pérola em seu redor.

A Industria


Após a segunda guerra, que arrasou quase por completo a potência nacional, o povo japonês reergueu-se com uma energia surpreendente. Tudo começou novamente do nada.

Vinte anos passados, o Japão se impôs no mercado mundial, com seus produtos industriais.

A construção naval, largamente auxiliada pelo fato de o ser um país marítimo, está em primeiro lugar no mundo. Estaleiros gigantes foram montados em várias nações. Petroleiros japoneses sulcam os cinco oceanos do globo.

A indústria de transportes carris é uma das que mais se desenvolvem, tendo sido produzidas 1.300.000 de unidades de automóveis, caminhões e ônibus em 1963.

A meticulosidade e o gosto pelos detalhes fizeram dos japoneses afamados técnicos em miniaturização, surgindo de sua especialidade variados aparelhos em tamanhos minúsculos.

Também a indústria de produtos químicos alcançou um grande desenvolvimento, passando a ocupar o terceiro lugar do mundo.

Os operários japoneses são conhecidos pela sua operosidade. A maior parte deles está organizada individualmente por indústria, isto é, todos os operários de uma determinada indústria, independentemente do

tipo de trabalho que executam, pertencem ao mesmo sindicato. Cerca de 35% dos operários são sindicalizados.

Comercio Exterior

A escassez de matérias primas básicas e o aumento sempre crescente de produtos manufaturados no Japão fazem do comércio exterior um dos meios indispensáveis à sua sobrevivência.

Borracha, petróleo bruto, minério de ferro, algodão em rama, lã, açúcar e trigo são produtos que devem ser importados.

Por outro lado, o Japão exporta produtos metálicos. Químicos e de maquinaria, perfazendo os 48% do total de vendas ao exterior; produtos têxteis são também exportados em grande escala; dia a dia vem aumentando o fornecimento p

elo Japão de produtos manufaturados, como máquinas fotográficas e de costura, rádios transistores, madeira compensada, automóveis e navios.

Os Estados Unidos são os maiores compradores dos produtos japoneses e, ao mesmo tempo, os que maior número de produtos fornecem ao pais do Sol Nascente. Em termos de área, a Ásia é a maior importadora, seguida pela América do Norte.

Para facilitar e incrementar não só as exportações, como as importações, o Japão colabora com os demais países, na redução das tarifas aduaneiras, como membro do G. A. T. T. (Acordo Geral sobre Tarifas Alfandegárias).

A Educação

É bem possível que o índice de analfabetismo, no

Japão de hoje, não vá além de 1%.

Este auspicioso fato se deve ao carinho e esmero com que o governo nipônico trata os assuntos educacionais, como ponto fundamental para e progresso e a elevação do nível de vida da população.

A escola é gratuita para os primeiros nove anos: seis de escola primária e três de nível ginasial. A seguir, o curso colegial dura três anos, no qual o aluno paga taxas módicas. Os cursos universitários duram em média, quatro anos.

Os 835.000 estudantes têm, à sua disposição, 250 universidades e institutos de ensino superior. Museus, bibliotecas e salas de exposição estão espalhados em quantidade, em todo o país, para consulta e complementação das aulas, ministradas conforme os métodos pedagógicos dos mais modernos.

Mas, esse alto nível de alfabetização do povo não foi alcançado da noite para o dia. É o resultado de 100 anos de árduos esfo

rços e lutas, que se traduz nos 29.000 livros, nas 14.000 revistas, nos 100 diários. O povo japonês lê, em média, dois jornais por dia. A grande popularização dos modernos meios de comunicação, como o rádio e a televisão, contribui também para manter o povo japonês informado acerca de todos os acontecimentos do mundo e manter elevado o seu nível de cultura.

Os Transportes

Como em todas as grandes capitais da Europa, Tóquio, que conta atualmente com 10 milhões de habitantes, solucionou satisfatoriamente os problemas do trânsito.

A metrópole, que os visitantes têm oportunidad

e de admirar, mais parece uma cidade feita para concretizar os sonhos de Júlio Verne, tal a grandiosidade das suas obras de engenharia.

O espaço aéreo é aproveitado para a passagem dos monotrilhos, suspenso em pilares, que são fincados até mesmo no mar.

Duas e até três vias de trânsito, com várias pistas, se sobrepõem e cruzam em todos os sentidos, facilitando o escoamento rápido das correntes de tráfego.

É tradicional a pontualidade e a eficiência dos

trens japoneses, de que se servem os operários, para irem ao trabalho.

Nesta cidade, tudo é planejado e executado no sentido de facilitar à passagem não só de pedestres, como também de veículos de todos os tipos.

Toyostismo :

O Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da

TOYOTA no Japão(dando origem ao nome) após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, elaborado por Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo americano), adquirindo uma projeção global.


O Japão foi o lugar da automação flexível pois apresentava um ambiente diferente dos EUA: um pequeno mercado consumidor, capital emão-de- obra escassos, e grande disponibilidade de matéria-prima não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização.


No contexto de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coréia [1] (ocorrida entre 25 de junho de 1950 e 27 de julho de1953) também foi de grande valia para o Japão, a Guerra provocou inúmeras baixas de ambos os lados e não deu solução à situação territorial até os dias de hoje. Ao decorrer da guerra, os dois lados fizeram grandes encomendas ao Japão, que ficou encarregado de fabricar roupas, suprimentos para as tropas na frente de batalha, além de caminhões Toyota, o que livrou a empresa da falência. Essa medida foi conveniente aos Estados Unidos, já que a localização geográfica do Japão favoreceu o fluxo da produção à Coréia e o aliado capitalista seria importante em meio ao bloco socialista daquela região. A demanda Norte-Americana incentivou a rotatividade da produção industrial e iniciou a reconstrução da economia japonesa.